2004-2008 – Pedro Nuno Santos ▴
Pedro Nuno Santos é eleito no XIV Congresso, em julho de 2004, com a moção “Uma JS”. Como objetivos, esta moção propunha a reflexão ideológica no seio do socialismo europeu, para garantir o crescimento económico, mais emprego, melhoria do Estado Social e dos serviços públicos, menos discrepância entre as classes, reforço dos direitos, liberdades e garantias para as minorias. A crítica ao Pacto Económico de Crescimento (PEC) e a luta por uma Europa socialmente mais justa e uma Globalização mais humana foram outros motins centrais presentes na moção, desviando-se das políticas keynesianas.
Como medidas em concreto, este mandato da JS debruçou-se sobre questões como o orçamento participativo; a diminuição dos casos de insucesso e abandono escolar; o combate à precariedade laboral e ao desemprego; a preocupação ambiental; o reforço dos direitos individuais; a defesa da Educação Sexual no ensino regular; e por fim, um assunto mais recente, a defesa do casamento entre homossexuais.
Alguns meses após o Congresso, o Presidente da República Jorge Sampaio decide dissolver a Assembleia da República e chamar o povo para nova decisão legislativa. Em fevereiro de 2005 é eleito, por maioria absoluta, José Sócrates, que tinha chegado à liderança do Partido dois meses antes. A JS aliou-se, como sempre, à campanha, trazendo novas propostas para o debate.
Em julho de 2006, Pedro Nuno Santos é eleito para mais mandato, no XV Congresso Nacional. A sua moção “Uma jota socialista” apresentava uma linha de atuação na sequência do mandato anterior. Mas o que mais marcou este mandato foi, finalmente, a JS ver concretizado o seu desejo de despenalizar o aborto.